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XicaWeb

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Novembro 14, 2008

Francisca

Não sou estudante, mas já fui. Podem dizer que os tempos são outros, as mentalidades mudam, mas não consigo perceber o porquê de tanta indignação com o estatuto do aluno em particular com o novo regime de faltas!!!... No meu tempo, acho que só podíamos dar 6 ou 7 faltas por período e quando atingidas: chumbávamos  e não valia a pena pedinchar que os professores não tinham pena nenhuma. A mim aconteceu-me… Há faltas justificadas e injustificadas, mas havia muitas pessoas que conheciam alguém que conhecia um médico e arranjavam sempre uma justificação. E safavam-se sempre! São os ditos espertos.

Agora isso acabou… o pessoal tem de estudar e não é apetecer-lhe faltar, arranjar uma justificação e fica tudo bem. No mundo real as coisas não funcionam assim.

Pelo que percebi os estudantes quando ultrapassam o número de faltas (sejam elas justificadas ou não) permitidas têm de fazer uma prova. É isso ou percebi mal? Creio que é melhor que chumbar logo à disciplina ou estarei errada?

Esta semana cheguei a ver nas notícias um rapaz naquela manifestação onde atiraram ovos à ministra que dizia que não sabia muito bem o porquê da manifestação: ele nem ia às aulas de substituição!

Se calhar sou eu que estou velha e vejo as coisas de outra forma e os jovens têm razão.Só me estou a pronunciar em relação às faltas.

 

Em relação à avaliação dos professores eu não digo que eles não tenham razão, mas não podem ter a razão toda. É difícil mudar as coisas depois de tantos anos a ser sempre da mesma maneira.

Quem me dera que no meu tempo houvesse uma avaliação rigorosa que avaliasse o desempenho dos professores… ia haver muita nota negativa e era muito bem dada! A culpa não é sempre do aluno, apesar de ser mais fácil culpá-lo.

É como em todas as áreas: há bons e maus funcionários, por isso, é necessário avaliar o desempenho deles. Eu sou avaliada todos os dias e concordo com isso… pois vejo-me obrigada a trabalhar todos os dias para ser melhor e não parar no tempo!

Eu cheguei a ter professores na universidade que eram mestres (ainda hoje não sei de quê) que eram péssimos professores, mas pensavam que eram os melhores do mundo. E se chumbávamos a culpa era nossa! Um limitava-se a passar acetatos e pouco mais: conclusão mais de 50% da turma chumbou. Quem era o culpado: os alunos que não estudaram o suficiente, isto é, não escreviam nos testes como estava nos acetatos! Desculpem, mas a minha memória não é de elefante! Que nota davam a um professor deste? Excelente?

Outro embirrava com os alunos a ponto de gozar com eles. Gozava com a roupa, com cabelo, sei lá… acham de devia ser professor ou critico numa revista de moda? Ninguém falava porque precisava de fazer a disciplina. E podia continuar com muitos mais exemplos, mas acho que já chega.

 Mas não foi só na universidade que vi professores assim foi ao longo da minha carreira como aluna.

Por isso, tenho de concordar com a avaliação dos professores. Quanto melhor for um professor melhor será a formação académica do aluno.

Nem todos foram talhados para esta profissão.

 

 Desculpem o meu dasebafO

 

 

 

 

 

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